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Em busca de um futebol antirracista

No final de semana, dois casos assombraram e marcaram - de uma péssima forma - o futebol nacional e mundial.

 No último domingo (10), após o clássico mineiro Cruzeiro x Atlético-MG, cenas lamentáveis tomaram conta do Estádio do Mineirão. Torcedores atleticanos invadiram uma área reservada aos torcedores da raposa, com isso, o déficit de seguranças no local fez com que a confusão aumentasse. Durante essa situação, uma ato deplorável marcava ainda mais aquela tarde. Torcedores do Galo, incitavam palavras racistas a um dos seguranças.


Foto: Lucas Von Dollinger


- "Sua mãe tá na zona", "olha a sua cor", "macaco!" - foram palavras ditas ao segurança. 


  No seu perfil oficial do Twitter, o CAM postou uma nota de repúdio:
"O Clube Atlético Mineiro repudia veementemente qualquer ato de violência, incluindo racismo, injúria ou ofensa moral, seja no estádio ou fora dele. As diversas imagens que circulam em redes sociais são lamentáveis e devem ser objeto de rigorosa apuração. O Clube se coloca à disposição das autoridades policiais, pede o máximo rigor e urgência nas investigações sobre os fatos ocorridos hoje no Mineirão."


Também no domingo, durante o maior clássico da Ucrânia, Shakhtar Donetsk x  Dínamo de Kiev, os brasileiros Taison e Dentinho foram alvos de injúria racial por parte da torcida do Dínamo.
 Após entoarem cantos (sons de macaco), a reação de Taison foi chutar a bola em direção aos racistas, logo após isso, o árbitro cometeu a loucura de expulsá-lo injustamente. Taison e Dentinho foram ás lagrimas mediante tamanha barbárie.




No seu perfil oficial no Instagram, o meia brasileiro se manifestou:


Reprodução/Instagram

Diante tudo o que vimos nesse domingo (10), e em todos os dias de nossas vidas, é claro o quão racistas as pessoas ainda são. O racismo estrutural nos assombra em cada esquina, a cada palavra e ação. É necessário que sejam muito mais do que "não racistas", a sociedade precisa ser antirracista e repudiar todo e qualquer ato de injúria racial, dentro e fora das 4 linhas!



Por: Camila Bitencourt Souza.

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